Ontem eu assisti ao último filme do George Romero, Diário dos Mortos, e não sei se o que anda acontecendo, acho tudo tão sem brilho. O filme tem um caráter documental estilo Cloverfield, filmado de forma amadora, criando um clima e coisa e tal.
Eis que Romero decide contar por outro ângulo a sua saga dos mortos e de começo realmente tudo fica bem legal. Principalmente pelo tratamento que ele dispensa ao medo dos personagens tão conteporâneos, que tem mais medo da falta de informação do que propriamente dos mortos canibais. Mas, sei lá, o filme começa a se perder entre comentários em off da narradora que começa a filosofar sobre a vida, a informação, tudo lindo, tudo caótico. O desfecho do filme chega a ser bem cafona, entre resoluções e faltas de perspectivas a documentarista decide terminar o filme que não era seu, para servir de documento de uma sociedade falida e zumbificada. Tão ruim e brega quanto o meu texto até aqui.
Falando sobre o texto me dei conta que a idéia do blog não era essa, mas o blog é meu mesmo, coisa pessoal. Divertido falar sobre oque agente quer totalmente sem noção, num blog sobre design e afins vou falando sobre cinema, um filme que eu vi e que nem foi tão bom. Mas é, com o tempo eu aprendo e até melhoro ao contrário dos filmes do Romero e pq não o cinema como um todo, mas esse é assunto pra depois.
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